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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Anúncio de pré-candidatura continua repercutindo na imprensa


Deputado anuncia na Câmara candidatura ao Governo do Maranhão
A campanha eleitoral deste ano já começou para o deputado Flávio Dino (PCdoB-MA). Ele assumiu, em discurso na Câmara, que é candidato ao Governo do Maranhão. “Pela primeira vez, aqui desta tribuna que muito me orgulho ocupar em nome do nosso Estado, registro essa vontade do meu Partido, de que compareça às urnas com uma alternativa aos seis milhões e meio do maranhenses, que desejam e, mais do que isso, merecem um futuro que não seja a condenação ao Estado mais atrasado da federação.”
E disse que concorre ao cargo “com a crença de que haveremos de consolidar esse momento no Brasil e de construir também o momento igualmente alvissareiro, pleno de realizações de justiça, distribuição de riqueza, realização de sonhos dos milhões de maranhenses que anseiam com que efetivamente se realize esse destino que o nosso Estado tem pelas suas imensas potencialidades.”

Flávio Dino enumerou as qualidades do seu Estado - localização geográfica privilegiada, clima especial, excelente infra-estrutura, capacidade de integração regional e internacional – “como pré-condições para transpor os limites determinados pelos péssimos indicadores sociais em todos os planos para os quais voltemos o nosso olhar.”

“E é por isso que sustentarei com muito gosto e com muita honra a bandeira da mudança, da esperança do povo do Maranhão nas eleições de 2010”, afirmou, recebendo elogios e incentivos de vários colegas parlamentares.

Elogios e incentivos

O deputado Luiz Couto (PT-PB) disse que outras forças políticas progressistas deverão se juntar a Flávio Dino para que possa governar o Estado do Maranhão. Ele parabenizou o colega comunista pela indicação do nome para concorrer ao cargo e sugeriu os setores que precisam de avanços, como políticas para a juventude e a área tecnológica neste País.

“A esperança venceu o medo e vai agora fazer com que o Partido Comunista do Brasil possa crescer e ser uma grande força nesta Casa e no Senado Federal”, disse Couto, acrescentando que “tenho certeza de que os maranhenses dirão agora que o destino do Maranhão é Dino, que vai mudar aquele Estado, com certeza, e fico contente de que isso possa acontecer.”

Também o deputado Mauro Benevides (PMDB-CE) se manifestou sobre o anúncio feito por Flávio Dino. Ele, a exemplo dos demais parlamentares, lamentou o afastamento de Dino do parlamento, destacando-o “como magistrado integérrimo, nesta Casa passou a pontificar como uma das figuras de grande expressão (...) tem engenho e arte, talento fulgurante, visão dos problemas econômicos, sociais e políticos daquela unidade federada. Se chegar ao Palácio dos Leões, certamente haverá de realizar uma grande gestão em favor do povo maranhense.”

Marcondes Gadelha (PSB-PB) disse que “esse é um desafio à altura do seu talento, nobre Deputado Flávio Dino. O Maranhão é uma espécie de Brasil em miniatura conceitualmente, Estado que é sempre o Estado do futuro, com riquezas incomensuráveis, com potencial extraordinário, mas que tarda tanto em desabrochar. O Brasil era o país do futuro. Agora o futuro chegou finalmente ao Brasil, e a nossa expectativa é de que pelas suas mãos nós tenhamos uma aceleração das rodas do tempo, das coordenadas do tempo, e que o Maranhão se encontre com o seu grande destino”.

Proposta eleitoral

Flávio Dino já adiantou que o seu projeto político para o Maranhão atende ao que determina o novo projeto nacional de desenvolvimento, discutido pelo PCdoB, para que aprofunde a visão redistributiva: distribuir riqueza, distribuir poder, ampliar o controle social e ampliar a participação popular.

O parlamentar falou ainda sobre a necessidade de montar candidaturas com uma ampla mobilização popular e social. “O nosso partido é daqueles que acreditam que não há uma dissociação entre os vários planos de atuação política. Assim como a frente institucional, a luta social merece igual ênfase na perspectiva do nosso parte”, disse, anunciando apoio à realização nova Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT), depois de mais de 20 anos, e da Assembleia Nacional dos Movimentos sociais. Ambos os eventos estão marcados para os próximos meses de maio e junho.

“Nesse período haverá a mobilização dos sindicatos, de todas as seis centrais sindicais, dos movimentos sociais, destinada à definição de um programa que será apresentado aos candidatos a Presidente da República, representando essa visão de que precisamos aprofundar os traços vitoriosos nesse ciclo liderado pelo Presidente Lula, sobretudo a distribuição de riqueza e a construção da justiça social. E isso só se dará com a luta sindical, com a luta popular”, concluiu.

Da sucursal de Brasília
Márcia Xavier

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