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segunda-feira, 22 de março de 2010

Deu na Carta Capital: Maranhão: Limites da conveniência

O PT também está rachado no Maranhão. A divisão se dá entre petistas que querem apoiar a eleição de Roseana Sarney (PMDB) e os que tentam tirar o poder de uma oligarquia familiar. Esses se articulam em torno da candidatura do deputado Flávio Dino (PCdoB), parlamentar de destacada atuação no Congresso e, também, na base governista.

É um conflito que se repete em outros estados. O PT não cedeu na Bahia. Mas deve ceder em Minas, em nome do acordo nacional com o PMDB.

A resistência no Maranhão é à oligarquia Sarney, que completa 45 anos. Ela nasceu com a eleição de José Sarney para o governo do estado, em 1965, com apoio do marechal Castelo Branco. Sarney foi peça importante de sustentação da ditadura quase todo o tempo. Sim, quase: foi udenista até a UDN acabar; arenista até a Arena acabar; pedessista até o PDS acabar, mas abandonou o regime militar antes que acabasse. Esperta atitude.

No dia 27, os petistas vão decidir. O PT e o PMDB fizeram um casamento de conveniência. Relação de conveniência tem limites. Esse caso estabelece o limite. O Maranhão, para a nossa desdita, é o enclave mais atrasado do Brasil. Herança da oligarquia que sufoca o progresso econômico-social e mancha o lábaro estrelado.

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