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domingo, 16 de agosto de 2009

Políticos e intelectuais manifestam apoio à pré-candidatura de Flávio Dino


Uma jantar para discutir a pré-candidatura do deputado federal Flávio Dino ao governo do Maranhão nas eleições do próximo ano reuniu anteontem lideranças partidárias, prefeitos, ex-prefeitos e deputados federais e estaduais. Organizado pelo prefeito de Caxias, Humberto Coutinho, e pela deputada estadual Cleide Coutinho, o jantar reforçou a pré-candidatura em setores importantes da classe política maranhense.
Humberto Coutinho manifestou entusiasmo com a possibilidade da candidatura de Flávio Dino ao Governo do Maranhão e conclamou seus convidados a uma aliança em torno do deputado. O ex-governador Zé Reinaldo Tavares analisou a situação política do estado, criticando duramente a família Sarney e defendendo uma profunda renovação política e administrativa no Maranhão. “O deputado Flávio Dino é um nome que pode liderar esse processo”, atestou Zé Reinaldo, fazendo contudo a ressalva de que são necessárias outras candidaturas do campo oposicionista para enfrentar o grupo Sarney.
O deputado federal Ribamar Alves também defendeu o nome de Flávio Dino como opção para a sucessão estadual. O parlamentar socialista elogiou outros nomes que podem entrar na disputa, como o deputado Roberto Rocha e o ex-governador Jackson Lago, mas declarou apoio à Flávio Dino como nome capaz de unir em uma aliança o PSB, PT e PCdoB e assegurar um palanque de esquerda para a candidatura presidencial da ministra Dilma Roussef.
Flávio Dino agradeceu o apoio à sua pré-candidatura, lembrou que não se tratava de uma pretensão pessoal, já que preferia renovar o mandato de federal, e anunciou que aceitava o desafio. “Aceito a missão, desde que isso(a candidatura) seja entendido como uma tarefa política a ser construída de mãos dadas por todos nós que estamos aqui neste momento e por todos os homens e mulheres de nosso estado que não perderam a esperança e querem um Maranhão desenvolvido e com justiça social”, discursou para uma platéia em que estavam também o presidente da Assembléia, Marcelo Tavares; o ex-presidente da Assembléia, João Evangelista; o ex-presidente do STJ, Edson Vidigal; e o presidente do PSB, José Antonio Almeida.
Intelectuais – Antes, à tarde, um grupo de intelectuais e militantes de partidos e organizações de esquerda também se reuniu anteontem com o deputado Flávio Dino para discutir a sucessão estadual. Pesquisadores como o professor Wagner Cabral(História), Marcelo Carneiro(Ciências Sociais), Anselmo Raposo(Administração) Francisco Gonçalves(Comunicação); e o ex-secretário de Cultura Joãozinho Ribeiro, manifestaram apoio à proposta de uma candidatura que expresse um programa de mudanças concretas para o Maranhão. Cerca de 30 pessoas participaram da reunião que foi convocada pelo vereador Geraldo Castro(PCdoB).
Os participantes da reunião concordaram com a necessidade de uma composição político-eleitoral mais ampla que o campo democrático e popular, como o que disputou as eleições de São Luís em 2008 com a aliança PCdoB/PT. Para eles, é necessária uma composição dos setores de esquerda com os grupos dissidentes do poder oligárquico no Maranhão, o que torna, avaliam, o projeto de candidatura eleitoralmente viável. E mais que a candidatura, enfatizam, é preciso se ter uma formulação de programa com metas de médio e longo prazo como condição de tirar o Maranhão da pobreza e superar o fisiologismo e o patrimonialismo como práticas administrativas que atrasam o estado.
Um a nova rodada de discussões envolvendo um número maior de participantes será realizada ainda em agosto, conforme encaminhamento aprovado na reunião.

sábado, 15 de agosto de 2009

Deputado Flávio Dino apóia a metropolização da Grande São Luís


O deputado federal Flávio Dino, que integra a Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, reúne-se nesta sexta-feira, dia 14, às 15h, com o prefeito de Ribamar, Luís Fernando Silva para falar sobre a importância da metropolização da grande São Luís e tratar da implantação da Refinaria Premiu no Maranhão.

Flávio disse ser favorável à metropolização e, também, à necessidade de os municípios que integram a Ilha se prepararem para o empreendimento da Petrobras. Na visita que fará ao prefeito, o deputado estará acompanhado do presidente estadual do PCdoB, Gerson Pinheiro, e do presidente do PCdoB Municipal, Márcio Jerry.
Tanto a metropolização da Grande São Luís quanto a necessidade de a Ilha de São Luís estar preparada para a refinaria, foram propostas de Flávio Dino nas eleições municipais de 2008 quando concorreu ao cargo de prefeito da capital maranhense. Na opinião do deputado, os impactos econômicos e sociais da refinaria deverão ser discutidos pelos prefeitos da Ilha.
O deputado disse, ainda, ser favorável à metropolização porque é o caminho para melhorar a prestação de serviços com a integração dos municípios. “Poderemos prestar melhores serviços nas área de saúde, transporte, coleta de lixo com a metropolização”, reforça o deputado. região Metropolitana de São Luís foi criada pelos constituintes de 1989.

(Wal Oliveira, de Brasília)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

DIRETOR DA UBES MA/PI E ELEITO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR


O estudante secundarista Henrique Carneiro foi eleito anteontem Presidente do Conselho Estadual de Alimentação Escolar, órgão de fiscalização e controle social da merenda escolar no Maranhão. É a primeira vez que um estudante foi eleito para presidir o Conselho. O mandato é de 4 anos.

Henrique Carneiro é militante da União da Juventude Socialista e Diretor Regional da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas. “Assumo com a responsabilidade do cargo, mas sobretudo com a imensa responsabilidade de ser o primeiro estudante eleito para presidir o Conselho”, afirmou Henrique após o anúncio do resultado.

Henrique Carneiro foi eleito com um placar apertado de 6 a 5. O segundo colocado foi o professor Oliveira, indicado para disputar o cargo pelo Sindicato dos Professores do Maranhão(Sinproesemma).

Comunidades anunciam: vem aí “João Cratera”, “João Inovador” e “João Carnaúba”


Ter, 11/08/09
por daniel matos |
categoria Sem Categoria
A exemplo do que vem ocorrendo em bairros como a Janaína, na área da Cidade Operária, mais três comunidades exibirão bonecos com apelidos criativos e irreverentes para chamar a atenção da Prefeitura de São Luís para os problemas de infra-estrutura que tanto incomodam o seu dia-a-dia. Moradores do Cohatrac, Anil e Turu já batizaram os personagens, que têm em comum o tom satírico em relação ao prefeito João Castelo.

No Cohatrac, um grupo de populares prepara para os próximos dias a apresentação de “João Craterão”, boneco que, como o próprio nome dá a entender, simbolizará a insatisfação da comunidade com os inúmeros buracos que tornaram intrafegáveis diversas ruas e avenidas do conjunto. O boneco é aguardado com enorme expectativa pelos moradores, que prometem comparecer em massa à sua “estréia”.

“João Inovador”. Foi este o nome escolhido pela comunidade do Anil para fazer galhofa com o título concedido ao prefeito João Castelo durante o VII Congresso Internacional Brasil Competitivo, realizado mês passado, em Brasilia. A administração de Castelo foi considerada destaque, segundo matéria distribuída pela Secretaria Municipal de Comunicação (Secom), por suposta “aplicação de recursos tecnológicos que podem servir de exemplo para outras prefeituras do país”. Para a população anilense, no entanto, o mérito atribuído ao tucano e que lhe rendeu tão pomposo prêmio é algo fantasioso, a exemplo do boneco que ganhará as ruas do bairro nos próximos dias.

Moradores do Turu também recorreram à ironia para externar sua contrariedade com a administração municipal. O alvo do desgosto é o plantio, em rotatórias e canteiros centrais de avenidas de São Luís, de mudas de carnaúba, palmeira típica do Piauí, que por não se adaptarem ao clima da cidade, estão apodrecendo. Para protestar contra a medida desastrada, a comunidade levará às ruas o boneco “João Carnaúba”, apelido já popularizado pela mídia local, mas que ainda não tinha ganhado forma.

Brincadeiras à parte, a reação irreverente da população ante o descaso da Prefeitura com os diversos problemas que assolam a capital é sintomática. É preciso muita cara de pau para ignorar tantas manifestações.

Irreverência: Nova Fórmula Para Sensibilizar Maus Gestores


Sem muito a fazer em relação ao descaso das autoridades para com a infra-estrutura de seus bairros, moradores vêm diversificando as formas de protestar contra a falta de ação do poder público. Nos últimos meses, percebe-se uma mudança de estratégia de várias comunidades para sensibilizar as autoridades sobre os problemas que enfrentam. Movidos por aguçado senso criativo e elevada dose de ironia, populares passaram a trocar a violência - externada em forma bloqueios de ruas e avenidas, incêndios e até depredação de ônibus e prédios públicos - pela criatividade ao fazer seus reclames, dando verdadeiros tapas de luva nos maus gestores que elegeram.

Em São Luís, a mais recente manifestação foi idealizada por moradores da avenida Pavão Filho, principal via de acesso à Janaína, um dos muitos bairros situados no entorno da Cidade Operária. Revoltados com o estado precário da via, eles confeccionaram um boneco e o batizaram de “João Buracão”, em alusão ao personagem que, recentemente, fez estrondoso sucesso Brasil a fora ao aparecer em denúncias de falta de conservação de vias públicas.

Nacionalmente, a presença de ”João Buracão” sensibilizou um número significativo de prefeitos e outros agentes públicos. O boneco deu ajuda providencial para a resolução de uma série de problemas, tornando-se uma figura extremamente popular e necessária. No plano local, ainda não é possível saber se a estratégia terá o mesmo resultado. Só o tempo e o bom senso dirão.

Foto: Biné Morais/O Estado do Maranhão

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Flávio Dino: “Maranhão precisa de renovação”


Diário da Manhã – O Sr. disse, em seu blog, que não entra em campanha contra a corrupção genérica. O que vem a ser isso?
Flávio Dino – São campanhas falsamente moralistas, inspiradas no velho udenismo, que surgem de tempos em tempos para que objetivos partidários sejam atendidos. Por exemplo, não concordo com as generalizações contra os políticos, que acabam resultando numa aversão à política de um modo geral. Isso só interessa a quem não quer mudar a política. Uma coisa é a punição dos maus políticos, absolutamente necessária, outra é a “criminalização” da política. Por isso reproduzi no meu blog o que considero uma boa agenda, concreta e factível, para enfrentamento da corrupção, com seriedade e espírito autenticamente republicano.

DM – Como o Sr. está observando a chamada crise no Senado?
FD – Tudo isso é profundamente lamentável, inclusive porque dificulta o funcionamento do Congresso Nacional. Leis importantes estão sendo deixadas de lado, com prejuízos para a sociedade. Espero que nessa retomada dos trabalhos legislativos, a partir de amanhã, os senadores encontrem uma solução, evidentemente com o prosseguimento das investigações necessárias.

DM – Em artigo nesta sexta-feira, na Folha de S. Paulo, o deputado Gabeira disse que passamos pela primeira onda: democratização, política econômica realista e generosa política social. E que deveríamos trazer ao debate uma segunda onda: a da transparência, que incluiria, entre outras coisas, o fim das campanhas apoiadas por fisiologistas. O que o Sr. acha da proposta?
FD – Concordo que avançamos muito nos itens apontados: democracia política, estabilidade econômica e a consolidação de políticas sociais. Mas, nacionalmente, também enxergo muitos avanços no que se refere à transparência na gestão do dinheiro público, com grande destaque para a atuação do Ministério Público, da Polícia e da CGU. Progressivamente os dados da movimentação do dinheiro público estão indo para a Internet. Sem dúvida precisamos aprimorar e estender mecanismos de controle social e participação popular. Mas não devemos colocar essa agenda na frente de outras, como a melhoria da distribuição de renda no Brasil, ainda profundamente injusta.

DM – Com o Governo Lula, grande parte dos Estados do Norte e do Nordeste saiu da condição de atraso econômico e social. O Maranhão não aproveitou e lá se vai mais uma década perdida, praticamente. Os políticos maranhenses não têm jeito?
FD – Realmente você tem razão, poderíamos ter avançado mais. Apenas para citar um exemplo, basta verificar a quantidade de casas construídas, muito abaixo do que seria possível, considerando as várias políticas disponíveis na Caixa. Isso geraria qualidade de vida e empregos. A política maranhense tem jeito sim, outros Estados já passaram por momentos ruins e conseguiram melhorar os indicadores sociais e implantar projetos de desenvolvimento. Não há mágica, é uma questão de querer fazer e saber fazer.

DM – Não se fala em outra coisa: Flávio Dino será candidato a governador em 2010. Já está decidido?
FD – Não está decidido ainda. Ser candidato a governador não é um projeto individual. Fico muito honrado com a lembrança e com a defesa que muitos têm feito do meu nome. Temos até o início de 2010 para decidir. Estou viajando muito e participando de reuniões para ouvir lideranças de vários segmentos. A principal característica de um bom político não é saber falar, é saber ouvir.

DM – Em recente passagem pela cidade de Caxias, o Sr. discursou como oposição ao grupo Sarney. Será esse o tom da campanha em 2010?
FD – Não disse nada de diferente do que disse na campanha municipal de 2008. O Maranhão precisa de renovação, de novos projetos, de novas lideranças. Esse discurso de que só tem dois lados na política maranhense tem cheiro de passado e não leva a mudanças reais. É um discurso conservador, portanto. O Maranhão precisa olhar para frente, para o futuro. Me posiciono com independência, dialogando com outras forças e buscando a formação de um bloco político que apresente um programa de mudanças, com alguns objetivos fundamentais: desenvolvimento econômico, distribuição de riqueza, melhoria dos nossos indicadores sociais, cumprimento das leis, boa aplicação do dinheiro público e participação popular.

DM – Como o Sr. tem acompanhado a administração da cidade de São Luís?
FD – Qual administração? Seis meses se passaram e nem o básico é feito: tapar os buracos e manter a cidade limpa. Na saúde permanece o caos. Não há transparência administrativa. O trânsito piora a cada dia, prejudicando sobretudo os mais pobres que passam horas presos em engarrafamentos. Nenhuma promessa sequer começou a ser cumprida: Bom Preço, fardamento gratuito, hospital do Angelim, computador de graça. Até os pés de carnaúba estão morrendo. Mas sou um otimista e tenho fé em Deus que a administração Castelo vai melhorar. Continuo à disposição para colaborar em favor da nossa cidade.

domingo, 2 de agosto de 2009

Quebra de sigilo telefônico pode evidenciar processo de cassação contra Castelo


Começa a fechar o cerco contra o prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), acusado em processo de cassação, movido pelo deputado federal Flávio Dino (PCdoB), por abuso de poder econômico e compra de votos nas eleições municipais de 2008.
O mais novo capítulo da novela é que o juiz eleitoral Lucas da Costa Ribeiro Neto começou a receber ontem os dados sob o sigilo telefônico do comerciante e suplente de vereador, Antônio Garcês.
O comerciante chegou a ser preso pela Polícia Federal no segundo turno da eleição do ano passado, com a quantia de R$ 5,2 mil, distribuídas em notas de R$ 20,00, além de centenas de “santinhos” (material de propaganda) do então candidato a prefeito João Castelo.
Para a Justiça Eleitoral, são evidências que precisam ser apuradas detalhadamente, apesar do prefeito Castelo já ter dito não ter qualquer ligação com o comerciante Antônio Garcês. No entanto, a coligação do ex-candidato Flávio Dino garante que essa é uma peça importante no processo, que definirá ou não a cassação do prefeito tucano.